O que podemos aprender com a morte?
Faz 1 mês que o meu vô faleceu, sinto saudades dele e dos seus valiosos conselhos de vida.
Mas, a morte não é o fim de tudo. É apenas mais uma etapa que vamos passar.
Nesse meio tempo, li um texto do Ozan Varol sobre metamorfose que me abriu os olhos para uma transformação incrível que todos podemos alcançar.
Abaixo vou buscar explicar o que entendi e como me transformei.
Para se tornar uma borboleta, a lagarta deve aceitar sua própria morte.
O processo começa quando um impulso de dentro da lagarta sinalizando que é hora de uma mudança radical.
Quando esse sinal chega, a lagarta se pendura de cabeça para baixo em um galho ou folha e forma uma crisálida.
Dentro da crisálida, a lagarta começa a se comer literalmente, emitindo enzimas para dissolver e digerir todos os seus tecidos.
Os únicos sobreviventes são um grupo de células chamadas discos imaginários – cujo nome vem da palavra imaginação.
Alimentados pela sopa nutritiva dentro da crisálida, esses discos permitem que a lagarta desenvolva olhos, asas, pernas e tudo o mais de que precisa para se tornar uma borboleta.
Fora dessa bagunça nojenta, uma borboleta maravilhosa emerge.
Meu tempo de metamorfose chegou em 2012.
No último ano da faculdade de direito, eu estava saindo para festas e bebendo todos os dias.
Foi um ótimo período, porém senti algo dentro de mim que dizia que era de mudar.
Minha vida como lagarta havia se tornado confortável demais.
Eu havia parado de aprender e crescer.
Estava destruindo o meu corpo e sem perspectivas de melhoras.
Então decidi me transformar em uma crisálida e digerir meu passado como combustível para meu futuro.
Entrei para o Yoga e mudei totalmente meus hábitos, fui me transformando. Entrei de cabeça na filosofia, parei de comer carne e beber.
Passei a meditar e a praticar Yoga todos os dias.
Meus conhecimentos e contatos do direito me serviram de base para fundar em 2015 o Doutor Multas, junto com o meu colega e grande amigo Rodrigo Gonzalez.
E, a internet me deu as asas para sair do meu casulo.
Existe nascimento na morte.
Filmado na região da Araucanía, no Chile, o curta-metragem aborda a beleza e a importância desses ecossistemas enquanto investiga o significado da decomposição e o que ela significa para o mundo.
“Por meio dos fungos podemos aprender a importância de um ciclo”, explica Giuliana Furci durante uma das sequências do filme.
“Podemos aprender a importância da sazonalidade e podemos aprender a importância do renascimento da morte. Também podemos olhar para isso como a morte da vida, mas é o mesmo conceito. Não há renascimento a menos que haja morte, e não há morte se não houver vida. Observando os nossos professores fungos, podemos aprender a ser pessoas melhores; aceitar ciclos, o fim de ciclos e o início de outros. ”
Giuliana Furci
Como Joseph Campbell escreve:
“A Terra deve ser quebrada para produzir vida. Se a semente não morre, não há planta. O pão resulta da morte do trigo. A vida vive de vidas. ”
Joseph Campbell
Sim, a vida vive de vidas.
Nosso velho eu se torna adubo para o nosso novo eu.
Nossas velhas verdades se tornam sementes para novas revelações.
Nossos antigos destinos tornam-se faróis de novos caminhos.
Deixar ir não significa esquecer.
Muito pelo contrário: deixar ir requer lembrar os presentes do passado e as pistas que a lagarta deixou para você navegar pela vida como uma borboleta.
Glennon Doyle disse:
“Nossa próxima vida sempre nos custará esta. Se estivermos realmente vivos, estaremos constantemente perdendo quem éramos, o que acabamos de construir, o que acabamos de acreditar, o que acabamos de saber ser verdade. ”
Glennon Doyle
Qualquer mudança real requer que você morra antes de morrer – e saiba que morrer pode ser o começo, não o fim.
Você pode não saber ainda, mas está andando com discos imaginários dentro de você, prontos para brotar uma borboleta.
À medida que você sai de sua crisálida, as possibilidades parecem infinitas. Você tem asas e pode voar em milhões de direções diferentes.
Você pode olhar para aquele abismo infinito e se sentir paralisado.
Ou você pode escolher afrouxar o controle sobre o seu passado e ver onde o universo o leva.
Segundo Rumi, conforme você começa a caminhar no caminho, o caminho aparecerá.
E lembre-se: a palavra grega para borboleta é psique.
E psique significa alma.
Quando você passa por uma metamorfose, você não se perde.
Você descobrirá as profundezas de sua alma e infinitas possibilidades.
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